É muito fácil se confundir entre mitos e verdades sobre reciclagem quando nem se sabe ao certo o que ela significa.
Por isso, reconhecer que ela compreende um conjunto de técnicas é fundamental para essa compreensão.
O conceito desse reaproveitamento de materiais descartados e sua reintrodução no ciclo produtivo é um processo extremamente necessário. Afinal, o lixo produzido por brasileiros, em média, equivale a um quilo por dia.
Mesmo com normas específicas e bastante rigorosas, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o montante reciclado ainda é bastante ruim e as práticas de gestão de resíduos que existem são péssimas diante do que seria o ideal.
Para pensar a gestão de resíduos, portanto, esse texto traz alguns mitos e verdades sobre reciclagem para você conferir. Boa leitura!
Por que é importante reciclar o papel?
Reciclar papel é um hábito que apresenta, de maneira geral, inúmeros benefícios às pessoas e ao meio ambiente, considerando simplesmente a redução do lixo produzido, entre outros reflexos.
Por se tratar de uma prática que recupera, de forma total ou parcial, algum produto para que seja utilizado na produção de um outro enquanto matéria-prima, contribui para o meio ambiente.
Se por um longo período a qualidade de algumas peças não preocupava tanto as pessoas por conta da sua fácil reposição no mercado, o excesso de lixo no meio ambiente faz pensar sobre a vida útil do produto ou material.
Diferença do papel com fibras virgens versos reciclado
A produção do papel reciclado é bem parecida com a do branco.
No entanto, o que difere esses processos e o produto é a composição da massa.
Enquanto no papel branco a massa é composta por celulose 100% virgem, para o papel reciclado é necessária composição com 50% de fibra virgem e 50% de fibra reciclada. Daí a importância da fibra virgem.
Assim, apenas a metade da fibra reciclada é originada de material selecionado, como caixas, jornais e revistas.
Os 25% restantes são restos de papel branco gerados na própria indústria que não são destinados ao consumo final.
7 mitos e verdades sobre reciclagem de papel
Confira a seguir uma série afirmações que muitas vezes são disseminadas como verdadeiras, mas não tem base científica.
Além de enganar o consumidor, faz com que as práticas adotadas sejam tão ou mais poluentes que simplesmente não usar mais papel ou papelão.
1. Produzir papel destrói as florestas
Mito! A verdade é que a produção de papel apoia a gestão sustentável de florestas.
No Brasil, a celulose é obtida totalmente a partir da madeira de florestas plantadas de eucaliptos e pinus, segundo dados da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores.
A quantidade de árvores plantadas aqui diariamente para a produção de papel e outros produtos equivale, em média, a cerca de 500 campos de futebol.
Um total de 7,8 milhões de hectares de florestas plantadas, sendo que as indústrias que usam essas árvores conservam outros 5,6 milhões de hectares de matas naturais.
2. A comunicação impressa e o papel produzem muito lixo
Mito! A verdade é que o papel é um dos produtos mais reciclados do mundo, sendo que a sua taxa de recuperação no Brasil em 2018 foi de 68%, segundo Relatório Anual da ANAP 2019.
Foi um total de 10,5 milhões de toneladas em 2018, segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores no País.
E 100% desse montante foi produzido com celulose extraída exclusivamente de árvores plantadas para este fim.
3. O papel é ruim para o meio ambiente
Mito! A realidade é que o papel é um dos poucos produtos verdadeiramente sustentáveis.
Sua principal matéria-prima é a madeira, um material natural e renovável.
Assim, à medida que as árvores crescem, absorvem CO2 da atmosfera. Ademais, por derivar da madeira, o papel continua a estocar carbono.
Outro dado é que em um único ano, uma árvore madura absorve aproximadamente 22 kg de CO2 da atmosfera para liberar oxigênio.
Estima-se que 1,3 milhão de árvores retirem do ar mais de 2.500 toneladas de poluentes, segundo a EEA (European Forest Ecosystems) em 2016.
4. A produção de papel utiliza muita energia não renovável e possui uma alta emissão de CO2
Mito! O fato é que a maior parte da energia utilizada é renovável e a emissão de dióxido de carbono é surpreendentemente baixa.
De acordo com a Ecofys, o setor de papel corresponde a 1% das emissões globais.
O Relatório Anual Ibá, de 2016, também traz dados relevantes. Segundo ele, no Brasil, cerca de 85% da matriz energética do setor de celulose e papel têm origem em fontes renováveis, como a biomassa e outros subprodutos.
5. A produção de papel consome muita água
Mito! A produção de papel depende da utilização da água, entretanto, o consumo é relativamente pequeno.
Ocorre que para produzir celulose e papel, se faz necessário o uso de muita água para o transporte das fibras celulósicas nas fábricas, para lavagem da celulose e para a formação da folha de papel.
Todavia, 93% da água utilizada, ou seja, a maior parte dela, é devolvida ao meio ambiente dentro dos padrões legais. A informação é da CEPI, Perfil da Água em 2015.
6. A comunicação eletrônica é melhor para o meio ambiente do que a comunicação baseada em papel
Mito! O fato é que a mídia eletrônica também causa impactos ambientais.
A indústria da tecnologia da informação e comunicação (TCI) é responsável por cerca de 2,5 a 3% das emissões globais de gases do efeito estufa e prevê-se que aumente para 14% até 2040. A informação é do Journal of Cleaner.
Somente em 2016, 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico foram geradas globalmente, das quais 435 mil toneladas foram telefones celulares, representando mais do que a massa do Empire State Building.
7. Embalagens de papel e papelão poluem mais
Mito! A verdade é que as embalagens em papel, papel-cartão e papelão protegem as mercadorias, reduzem o desperdício, minimizam os impactos ambientais e são recicláveis.
A Booklet Embalagem de Papel coloca que as embalagens de papel contribuem para manter as florestas saudáveis, ajudam a combater as alterações climáticas, são atrativas, impactantes e preferidas pelos consumidores.
Além disso, segundo a World Economic Forum, as embalagens de papel, papel-cartão e papelão são as mais recicladas e sua decomposição na natureza é rápida quando comparada aos demais materiais de embalagem.
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